A ideia de abordar o tema pertencimento surge como uma busca por compreender melhor a saga humana de aceitar-se no nível evolutivo em que está e ser aceito pelo grupo social no qual está inserido, tal como se apresenta. Para que este artigo possa apresentar a temática de forma adequada e com clareza, será indispensável entendermos um pouco mais sobre como nos expressamos e algumas das nossas necessidades emocionais. Isso nos ajudará a criar um melhor contexto sobre o assunto.
Para seguirmos neste norte, vamos ampliar o entendimento sobre como surgem os traumas e como estão relacionados com os nossos comportamentos e modos de pensar. Vamos lá!
A Conexão como Base do Pertencimento Humano
Ao ampliarmos o olhar sobre o ecossistema da vida, perceberemos que a natureza se reproduz e expande através de uma estrutura gregária. Isso significa que, das células aos animais, todos os reinos realizam conexões entre si, criando sistemas cada vez mais complexos como forma de garantir a sua existência e evolução.
É muito provável que você já tenha percebido que, no estágio humano, este aspecto não é diferente. Dado que o psiquismo pertence à natureza, o homem busca, na formação de comunidades, uma garantia à sua sobrevivência, desde as eras primitivas. Vivíamos em pequenos grupos ou clãs para atender a necessidades imediatas. Com o tempo, esses grupos se ampliaram, formando comunidades maiores, mudamos os modelos de subsistência e criamos estruturas mais robustas, como povoados, cidades e países.
No entanto, não basta observarmos as transformações externas, físicas, visíveis. À medida que essas interações humanas evoluem, ocorre, em proporcional escala, o aprimoramento intelectual e moral dos indivíduos e das civilizações. Para que este sistema funcione de maneira saudável, há um conjunto de necessidades emocionais e psíquicas que também se transformam, evoluem e, se não forem compreendidas e atendidas, provocam nosso adoecimento, individual e coletivo. Vamos entender melhor isto.
A Importância de Comunicar Nossas Necessidades para o Pertencimento
Falar sobre necessidades humanas é sempre um bom convite a recorrermos aos esclarecimentos da Comunicação Não Violenta (CNV) — também mencionada como Comunicação Pacífica ou Comunicação Plena. Esta filosofia de vida, desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, baseia-se em uma forma empática e compreensiva de experienciar as relações.
As “necessidades” são um elemento central na CNV e desempenham um papel crucial na maneira como nos relacionamos conosco, com outras pessoas e com todo o ecossistema que nos circunda. Rosenberg afirmava que todas as ações humanas são motivadas por tentativas de atender a certas necessidades, que são universais, ou seja, todos nós as temos. Abordaremos mais a fundo o tema em um artigo específico sobre Comunicação Não Violenta, porém, destaco algumas das principais:
Necessidades Físicas:
São as necessidades básicas para a sobrevivência, como comida, água, abrigo, ar e segurança. São fundamentais para que possamos funcionar e existir no mundo.
Necessidades de Autossuficiência e Realização Pessoal:
Envolvem o desejo de crescimento, aprendizado, criatividade e realização de nosso potencial. Essas necessidades dizem respeito à maneira como buscamos significado e propósito em nossas vidas.
Necessidades de Autonomia:
Estas envolvem a liberdade de fazer escolhas, de agir de acordo com nossas próprias vontades e de expressar nossa individualidade. A autonomia é vital para o desenvolvimento pessoal e para sentir que temos controle sobre nossas próprias vidas.
Necessidades Emocionais e Sociais:
Aqui entram necessidades como amor, conexão, pertencimento, aceitação, empatia, apoio e compreensão. Essas necessidades estão relacionadas à forma como nos conectamos com os outros e como nos sentimos aceitos e valorizados em nossas relações.
É muito importante que tenha percebido, principalmente, as duas últimas categorias de necessidades, porque o norte deste artigo está na compreensão delas. A partir delas, entenderemos um pouco melhor o motivo pelo qual não conseguimos, muitas vezes, comunicar isso quando estamos inseridos nas diversas relações humanas.
Fatores que Dificultam a Comunicação e o Pertencimento
Em sua vasta e profunda pesquisa, Marshall Rosenberg identifica que fatores como cultura, linguagem julgadora e falta de reconhecimento das próprias emoções contribuem para que as pessoas não consigam expressar suas necessidades de maneira eficaz. Vamos detalhá-los e também apresentar citações de Marshall sobre cada um deles.
1. Educação e Condicionamento Cultural
Desde cedo, muitas pessoas são educadas em ambientes onde expressar necessidades é desencorajado ou visto como sinal de fraqueza ou egoísmo. Isso leva ao aprendizado de padrões de comunicação que ocultam ou distorcem as verdadeiras necessidades.
“Fomos ensinados a pensar e comunicar de maneiras que mascaram nossas necessidades.” — Marshall Rosenberg
2. Uso de Linguagem Julgadora e Moralista
O uso de uma linguagem que julga, culpa ou critica impede a comunicação clara das necessidades. Em vez de expressar o que realmente precisamos, tendemos a culpar os outros por nossos sentimentos, o que gera defensividade e conflito.
“Quando expressamos nossas necessidades como críticas, os outros ouvem ataques.” — Marshall Rosenberg
3. Falta de Consciência Emocional
Muitas vezes, as pessoas não estão plenamente conscientes de suas próprias emoções e necessidades subjacentes. Essa falta de autoconhecimento torna desafiador comunicar de forma clara o que se passa internamente.
“Sem consciência de nossos sentimentos e necessidades, a comunicação autêntica é impossível.” — Marshall Rosenberg
Entender esses fatores é justamente o que nos permitirá fazer a conexão com o que causa e perpetua conflitos no dia a dia de famílias, empresas e até mesmo nações. Com este clima instaurado, como estimular o pertencimento?
Há Feridas Não Percebidas
A psicologia define o trauma psicológico como uma experiência emocional intensamente desagradável que pode causar distúrbios psíquicos, deixando uma marca na mente do indivíduo. A forma como estes eventos são percebidos e interpretados varia de pessoa para pessoa e vai caracterizar também quão profunda essa marca se manterá na mente, gerando o sofrimento.
Especialista mundialmente conhecido neste tema, o médico, pesquisador, autor e psicoterapeuta húngaro-canadense Gabor Maté afirma que o trauma, muitas vezes, sequer é percebido como uma violência, por não ser explícito.
“Se pode ferir as pessoas fazendo coisas terríveis a elas, e certamente muita gente tem essa experiência. O abuso, a guerra, violência na família, doença mental num dos pais, essas são as bem descritas experiências adversas da infância documentadas por serem relacionadas a doenças mentais, vícios, e assim por diante. Então, há o trauma com ‘T’ maiúsculo, de coisas ruins acontecendo a crianças; mas há também o sofrimento que as crianças suportam não porque coisas ruins lhes aconteceram, mas porque em famílias amorosas com pais bem-intencionados algumas necessidades essenciais não foram atendidas. E isso para a criança pode ferir também e pode ser confuso às vezes, porque esse ferimento acontece nas mãos de pais realmente amorosos. E é muito confuso.” — Gabor Maté
É importante já fazermos uma conexão neste momento: aprender a identificar e comunicar nossos sentimentos e necessidades — seja na relação consigo, seja nas relações interpessoais — é um fator de prevenção de muitos traumas que passam despercebidos por nós, como esclarecem os pesquisadores Marshall Rosenberg e Gabor Maté. Feridas emocionais que, muitas das vezes, o indivíduo convive por toda uma vida.
Para que possamos ter ideia da complexidade deste cenário, vamos recorrer a uma exemplificação que o Dr. Gabor realizou em entrevista para a Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, em 2022. Ele interage com a plateia para demonstrar quão naturalizado o trauma está no comportamento dos indivíduos em idade adulta.
“Vou fazer duas perguntas e pedir o levantar de mãos como resposta. Uma é: você já sentiu que está numa situação e depois olha para trás com um grau de remorso, como se você simplesmente não tivesse sido fiel a si mesmo? Levantem a mão se já tiveram essa experiência. Ok, obrigado. Agora, levantem a mão também se já tiveram a experiência de ter um forte pressentimento sobre algo, então ignorou e se arrependeu depois. Levantem a mão se já tiveram essa experiência. Ambas essas experiências representam desconexão de si mesmo, porque você nunca viu um bebê de 1 dia que não está em contato com seus instintos e nunca viu um bebê de 1 dia que não está sendo absolutamente ele mesmo! Então, o que acontece? Quero dizer, devemos ser nós mesmos, termos autenticidade, estar em contato com nós mesmos. Quando você olha do ponto de vista evolutivo, é absolutamente essencial. Quanto tempo qualquer criatura na natureza (como costumávamos viver até muito recentemente) sobrevive se não estiver em contato com seus instintos? Então essa é uma grande necessidade que temos. Na verdade, a perda dela tem enormes consequências para saúde mental e física.” — Gabor Maté
O que fica evidenciado nesta explicação é como podemos sentir uma espécie de desconexão conosco, em algumas situações do cotidiano, quando repetidamente o indivíduo recebe algum tipo de represália mediante sua tentativa de comunicar o que deseja, o que é necessidade para ele. A expressão da pessoa é recebida de forma hostil ou sutilmente depreciada, em uma circunstância na qual sequer possui maturidade psicológica para compreender que são punições.
Algo interessante é que, em alguns casos, nem mesmo as pessoas que agem de forma punitiva — sejam pais, cuidadores, conhecidos ou familiares — sabem reconhecer que o que estão fazendo é uma forma de agressão. Ou, quando sabem, não têm a real dimensão das consequências a curto, médio e longo prazos. Muitas vezes, até minimizam o cenário.
Vamos a exemplos. O quanto, no período da infância, certos comportamentos, desejos, pensamentos e gostos foram reprimidos, de forma brusca ou sutil — não por uma ação intencional dos cuidadores de ferir, mas por, inconscientemente, acreditar que decisões como:
- Isolar a criança em um canto ou ignorá-la no nível de relacionamento;
- Ameaçar que ficará triste caso um comportamento “a” ou “b” seja realizado;
- Utilizar mecanismos de castigo ou barganha para que a criança ou adolescente apresente um comportamento desejado.
Claro que, além destes três exemplos mais comuns, há inúmeras outras medidas naturalizadas e passadas por gerações, mas que há algumas décadas temos ampliado a percepção, estudo e evidências de que são ações capazes de criar feridas emocionais que irão se manifestar ao longo da vida de quem as recebe. Quantas vezes você não conseguiu expor suas frustrações e apresentar pontos de vista diferentes no ambiente de escola, trabalho, na relação com amigos, colegas ou desconhecidos, por temer ser julgado(a), afastado(a) ou sofrer punições?
Você pode até dizer algo como: “isso é normal. Todo mundo já passou por essas coisas”. Mas saiba que este modo de pensar é apenas mais uma demonstração de quão naturalizada a violência se tornou. E, de alguma forma, também reflete que uma das competências mais automáticas para a mente humana entrou em ação: a capacidade de se adaptar às circunstâncias adversas.
Adaptabilidade Humana e a Falta de Pertencimento
A adaptabilidade é a capacidade que uma pessoa possui de se moldar, ajustar-se a uma circunstância e, neste aspecto, sabemos que o ser humano possui uma capacidade de adaptação incomparável. Em um período histórico no qual a velocidade das respostas e das informações ultrapassa limites, dia após dia, um número cada vez maior de pessoas sofre pela pressão e reprime-se. A evolução tecnológica estimula, direta e indiretamente, a produção de jargões venenosos sobre as sensíveis estruturas da mente humana, que recebe sobrecarga de termos como “produtividade”, “capacidade de entrega” e “resultados”.
Para atingir tais expectativas atrativamente maquiadas com slogans como “vamos construir o impossível, no menor tempo possível, antes dos nossos concorrentes”, as pessoas investem cada vez mais tempo, esforço e saúde em horas inesgotáveis de trabalho e priorizam cada vez menos períodos de lazer e fortalecimento de vínculos com familiares e amigos. No entanto, será mesmo que os efeitos desses loopings de exaustão encontram reservas de saúde no corpo e mente humanos?
Como Limites Saudáveis Fortalecem Relações e Pertencimento
É indispensável apresentarmos os limites que toda relação demanda para que seja possível co-construir um ambiente saudável entre as pessoas — independentemente de ser um relacionamento familiar, profissional, entre amigos, conhecidos ou pessoas desconhecidas. É através destas definições que asseguramos que o nosso espaço será respeitado, nossas necessidades protegidas e nossas relações mais sadias. Além disso, a definição dos limites nas relações interpessoais vai se tornar base sólida para o desabrochar da sensação de pertencimento, como veremos a seguir.
Superando a Adequação para Encontrar o Pertencimento
Agora que chegamos a um nível de profundidade adequado de algumas necessidades humanas, alargamos também a possibilidade de compreensão sobre o que vem a ser “pertencimento”. Vamos a uma definição que a professora titular do Instituto de Psicologia da USP, que também coordena o Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política da instituição, Miriam Debieux Rosa, traz sobre este tema. Em uma matéria para o jornal da universidade, ela descreve que:
“Pertencimento é aquela percepção de alguém fazer parte de uma comunidade, de uma família, de um grupo, de uma nação. Está muito ligado ao reconhecimento e a como um cidadão tem respeitadas a sua dignidade, a sua cultura e as suas diferenças.” — Miriam Debieux Rosa
Percebe a conexão com o fato de termos nossas necessidades respeitadas?
O pertencimento, em si, é fortalecido pelos vínculos construídos e, além de nos garantir bem-estar, possui grande capacidade de empoderar as pessoas para que consigam superar as adversidades da vida. No entanto, algo que não pode passar despercebido é que este “sentir-se pertencente” dependa da aprovação de outras pessoas, de que elas concordem com o nosso modo de agir e pensar. Está muito mais centrado na consciência do ser sobre si e o seu papel no mundo. Vamos entender isso um pouco melhor.
Reflexões sobre Pertencimento e Autenticidade
A PhD, professora e pesquisadora norte-americana Brené Brown destaca no livro *“A Coragem de Ser Você Mesmo”*uma pesquisa que realizou com estudantes do ensino médio, em escolas públicas dos Estados Unidos. Eles deveriam responder à seguinte pergunta: “O que para você é pertencimento e o que é adequação?” Meditemos sobre algumas das considerações:
- “Pertencimento é estar num lugar onde você quer estar, e querem você ali. Adequação é estar num lugar onde você quer estar, mas ninguém se importa, de um jeito ou de outro.”
- “Pertencimento é ser aceito por ser você mesmo, Adequação é ser aceito por ser como todos os outros.”
- “Se posso ser eu mesmo, eu pertenço. Se tenho que ser como você, eu me adéquo.”
As falas dos estudantes — profundas e carregadas de sentido — falam muito claramente sobre o que é adequação, este movimento de ajustar-se para caber em uma relação com outro ou em um grupo. Isso, por si só, já é material significativo para nossas reflexões.
Se percebermos mais detalhadamente o que trazem como entendimento a respeito de pertencimento, as definições que apresentam ainda estão relacionadas a colocar na mão “do outro” a chave sobre algo que deve ser inteiramente nosso, ou seja, o sentir-se pertencente, sem a necessidade de aprovação deste sentir — e é natural que o entendimento tenha sido esse.
Como vimos neste artigo, existe a necessidade insuperável e incomparável de sermos acolhidos em nosso meio para que consigamos reunir os nutrientes necessários ao nosso amadurecimento psicológico e emocional. No entanto, isso não exclui o exercício, esforço e autoconsciência que devemos desenvolver para assumirmos a parte que nos cabe neste movimento que promoverá o nosso desenvolvimento pessoal, uma expansão de consciência sobre o nosso papel na jornada que trilhamos.
À medida que pais e cuidadores nutrem emocional e psicologicamente as crianças nas primeiras fases da vida, isso as fortalece à semelhança de uma semente que, em estágios mais avançados, conseguirá selecionar adequadamente o que e como coletar do que necessita para o seu bem-estar. Dessa forma, o ser humano, em estágios mais complexos de amadurecimento emocional e psicológico, conseguirá tomar decisão de forma cada vez mais complexa e integrativa. Terá mais amplas capacidades de selecionar os seus nutrientes afetivos e de onde os extrair, sem a dependência de aprovações exteriores a qualquer custo, sem a necessidade de adequações que violem os seus valores.
Há uma experiência marcante vivida pela pesquisadora Brené Brown, descrita neste mesmo livro citado, que sintetiza muito bem uma manifestação mais complexa do pertencimento. Vamos refletir mais detidamente sobre ela, como forma de sintetizarmos a compreensão sobre esta temática.
Considerações sobre Pertencer
Brené afirma que no primeiro ciclo de evolução do seu trabalho e notoriedade da sua mensagem, juntamente com os convites para palestrar sobre autenticidade e confiança, sempre surgiam também pedidos de que ela se adequasse a tais locais — fosse em sua forma de se vestir, fosse no seu linguajar. Ela confessa que isso a frustrava muito, pois havia um reconhecimento claro e crescente sobre a importância dos conteúdos que já compartilhava com o mundo, porém, isso vinha sempre acompanhado de uma tentativa de limitar o seu jeito natural de se expressar. Estar envolvida nesta circunstância tão delicada só reforçava nela a sensação de que não pertencia a lugar algum e a machucava de forma significativa.
Em um momento muito íntimo e de acolhimento, o comentário do seu esposo gerou um grande insight em Brené. Vendo-a deprimida e inquieta após a experiência em um grande congresso, Steve lhe disse o seguinte:
“Eu sei que é difícil. E você deve se sentir sozinha mesmo. Você é meio estranha — uma forasteira, em muitos sentidos. Mas veja só: tinha mais de vinte oradores naquela grande conferência de liderança, e de todos você foi a mais bem avaliada. Mesmo de jeans e tamancos. Como pode achar que alguém pertence àquilo mais do que você? Você sempre vai pertencer a qualquer lugar em que apareça como você mesma e fale de si e do seu trabalho de um jeito verdadeiro.”
Ao ouvir esta fala e, claro, realizar as conexões dentro de si com o conjunto de sentimentos, pensamentos e experiências já vividas, Brené conseguiu expandir a consciência a uma perspectiva mais complexa e libertadora sobre o pertencer. Com ela, encerramos este artigo, desejosos de que, por meio dela, também possamos meditar sobre o nosso pertencimento.
“A gente só é livre quando vê que não pertence a lugar algum — mas sim a qualquer lugar —, lugar algum mesmo. O preço é alto. A recompensa é ótima.” — Brené Brown
Referências Bibliográficas
- Center for Nonviolent Communication [site].
- MATE Gabor; The Shocking Link Between Trauma and Life Expectancy
- MATE Gabor; The Root Cause of Trauma & Why You Feel Lost in Life; Jay Shetty Podcast, 2022.
- DEBIEUX Miriam; O que é o sentimento de pertencimento, por Júlia Estanislau; Matéria do Jornal da USP, 2023.
- BROWN Brené; A coragem de ser você mesmo: como conquistar o verdadeiro pertencimento sem abrir mão do que você acredita / Brené Brown; tradução Guilherme Bernardo. — ed.4 – Rio de Janeiro: Bestseller, 2022.



